segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Please visitem!

Pessoas lindas que visitam o meu blog eu e uma amiga minha creamos um blog novo que ainda estamos a construir para que se torne perfeito. Visitem porfavor e espero que gostem :).
Esta é a URL :  http://maksmile.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Capitulo 11

Recordações
Não sabia para onde estávamos a ir mas também não perguntei, visto que, me senta tão bem ali, envolvida nos braços firmes e fortes dele.
À medida que o carro ia andando o terreno ia ficando cada vez mais acidentado, eu não olhava para a janela mas sentia a trepidação das rodas do jipe a passarem pelos grandes buracos que havia na estrada. Chegamos a um terreno que dava ideia de que nos estávamos a dirigir para um lugar tipo uma floresta ou um bosque, as rodas do jipe desprendiam-se arduamente do chão. O carro parou e ele largou-me leve e lentamente. Sai do jipe e só depois reparei que estávamos num sitio como nunca tinha estado, era um bosque com árvores sensivelmente altas e ali no meio havia uma casa de campo com um ar acolhedor. Já não estávamos em Lisboa, já não havia prédios e o ar era mais fácil de respirar.
O Michell sussurrou qualquer coisa ao motorista mas eu não percebi o que era. O homem entrou dentro do carro e foi-se embora.
Michell: Anda, vamos para lá para dentro que está a ficar frio. – passou o braço por traz das minhas costas, deu-me um pequeno empurrão, não com intenção de me magoar, mas para que andasse ao mesmo tempo que ele, e pousou a sua mão na minha cintura.
Lucy: Michell? Onde é que nós tamos? – a minha voz suou baixa e medrosa, não exactamente como eu queria.
Ele olhou-me e sorriu de uma forma tão doce que fez com que me sentisse, praticamente, em casa. Entramos na casa, era grande e tinha um ar antigo, não estragado nem sujo apenas antigo. A mobília era bonita e elaborada, era à base de castanhos, claros e escuros, que condiziam muito bem com o bege da parede. As divisões eram grandes e arejadas e havia dois quartos.
Michell: Vem comigo até ali à cozinha para prepararmos um sumo ou assim e eu conto-te tudo o que quiseres saber sobre este lugar e porque estamos aqui.
Fomos até à cozinha e preparamos um sumo de laranja quente e depois fomo-nos sentar no sofá da sala.
Lucy: Porque é que me trouxeste para aqui e o que é que estamos aqui a fazer? – Não consegui conter as palavras que se estavam a atropelar para me saírem da boca.
Michell: Eu vou-te explicar tudo mas tens que confiar em mim. Esta casa era onde os meus avós viviam, eu costumava vir para aqui nas férias de Verão mas à mais ou menos quatro anos os meus avós morreram num acidente de carro. Agora venho cá muito menos vezes mas, as vezes que venho, perece que os sinto ainda percebes? Bem mas continuando, trouxe-te para aqui porque aqui não temos os flashes dos paparazzis todos em cima de nós nem os jornalistas a impedirmo-nos de ter uma vida normal. Agora já entendes o “porquê” disto? – enquanto falava dos avós os seus olhos alagavam-se em lágrimas e só me apetecia dar-lhe um abraço tão forte que o fizesse esquecer toda aquela dor.
Lucy: Agora percebo e agradeço por isso tudo!
Michell: Bem, mas deixemo-nos de lamechices, vou levar-te a um sitio que vais adorar e como tá bue sol ainda é melhor! – levantou-se do sofá e puxou a minha mão para que me levantasse também. Ele saiu de casa a correr e eu segui-o. Chegamos a um lugar lindo, era uma grande cascata com água tão clara e cristalina como nunca tinha visto em toda a minha vida.

sábado, 11 de junho de 2011

Capitulo 10

Queridas leitoras finalmente vou postar espero que gostem! ;)

Reacção
Tentei a primeira vez mas ninguém atendeu, tentei a segunda e...
Lucy: To?
Michell: To? Lucy és tu? Desculpa, eu não queria…- falou em voz baixa como se estivesse a sussurrar, à medida que ele ia falando, sentia a sua voz mais insegura, mais triste.
Lucy: Michell... Eu tinha tanto medo que estivesses chateado ou assim comigo. A culpa não foi de ninguém. - Enquanto falava, o aperto no meu coração ia diminuindo, até que consegui finalmente esboçar um sorriso.
Michell: Nem sabes como essas palavras me acalmaram. Mas, mudando de assunto, como é que estão as coisas por ai? – a sua voz ficou mais calma e mais pausada.
Lucy: Por aqui está um monte de jornalistas à porta, não sei se consigo sair sem ser esmagado por eles. - tentei dizer uma piada mas não estava nos meus melhores dias.
Michell: Já só me restam três dias para estar contigo e não os vou desperdiçar por causa de um bando de paparazzis que adoram fazer notícia com tudo.
Lucy: Eu vou tentar sair por traz ou assim mas depois como é que eu faço para conseguir ir ter contigo? Não tenho carro, lembras-te?
Michell: Vou mandar o meu motorista, é a única maneira.
Lucy: Estás-te a esquecer de um pormenor, uma limusina não é muito discreta.
Michell: Uma das vantagens de ser uma estrela é ter muitos carros. Não há stress... Ele está ai dentro de meia hora, por isso despacha-te rapidinho. – a voz dele soava mais forte e mais decidida.
Desliguei o telemóvel e atirei-o para cima da cama. Tomei um duche em dez minutos, vesti-me, calcei-me e ainda comi qualquer coisa. Tinha passado meia hora e eu já estava a descer de elevador e a sair pela porta das traseiras do hotel. Avistei um homem muito alto que me fez um sinal, com a mão, para que entrasse num grande jipe preto. Foi uma viagem um pouco estranha, visto que, o homem nem para mim olhou.
Em menos de vinte minutos o carro parou em frente à parte de traz de um grande hotel.
Motorista: Não saia do carro, eu volto já. – o homem saiu do carro e dirigiu-se para a porta.
Esperei um pouco, os meus olhos ficaram o tempo todo retidos a olhar para a porta, não sabia muito bem porquê mas algo me dizia para olhar para lá. Quando a porta se abriu e alcancei a face do Michell, embora que meio tapada pelo carapuço do casaco que trazia pela cabeça, não consegui resistir a desenhar um sorriso nos lábios.
Michell: Vai ficar tudo bem, vai voltar tudo ao normal...
Abraçou-me com leveza, o calor o seu corpo percorreu o meu, os meu lábios, rapidamente, foram de encontro aos dele e em movimentos lentos de leves a sua língua invadiu a minha boca.
Agora que ele estava ali o meu coração enchia-se se alegria.

domingo, 5 de junho de 2011

Queridas leitoras

Queridas leitoras

Ultimamente, a minha vida tem dado muitas voltas, é por isso que não tenho postado. Peço desculpa por faze-lo.
Postarei o mais rapidinho que eu conseguir, e para vos compensar vai ser um capítulo muito bom.
Espero que percebam...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Capitulo 9

Tudo tem consequências
Depois de descolarmos os lábios daquele beijo, ficamos, ali, a olhar o mar. Encostei a cabeça ao ombro dele e ele passou o braço por traz das minhas costas e assentou-a na minha cintura. Ficamos algum tempo agarrados, até que me lembrei que tinha deixado a Joana a tomar banho e a esta hora ela já devia estar preocupadíssima.
Lucy: Tenho que ir, deixei a Joana lá no quarto e a esta hora já deve estar à minha procura. –levantei-me.
Michell: Eu levo-te até lá, assim temos mais algum tempo para estar juntos.
Assim foi, ele levou-me até à porta do hotel, despedimo-nos e entrei. Quando chegei ao quarto, a Joana estava sentada na cama, de braços cruzados e com a mesma cara que a minha mãe fazia quando chegava tarde a casa.
Joana: Onde é que andas-te? Procurei-te por todo hotel! –quantas mais palavras saiam da boca dela, mais intrigadas pareciam.
Lucy: Nem vais acreditar!
Joana: Pois, é bom que tenhas uma explicação!
Sentei-me e comecei a explicar.
Lucy: Liguei ao Filipe e discutimos imenso, entretanto uma pedra bateu na janela, era o Michell.
Joana: Oh, que lindo... Parece aqueles filmes que eu adoro ver, mas tu odeias...
Lucy: Nem vou comentar... Como não podíamos ficar ali fora a conversar, por causa dos paparazzis, fomos até à praia, beijamo-nos outra vez e foi tão bom!!!
Joana: Ó pá tu tens tanta sorte! Vá mas deixa lá a sorte agora e vamos dormir...
Vesti o pijama, deitei-me e tentei dormir, mas a única coisa em que conseguia pensar era no Michell, naquele beijo e até mesmo naqueles olhos de um verde jade que, quando me alcançavam, brilhavam mais que o sol. Até que lá consegui adormecer.
(Dia seguinte)
Joana: Acorda! Acorda! Lucy, acorda! –enquanto falava dava-me com a almofada e abanava-me.
Lucy: É pá diz lá... o que é?
Joana: Estás numa carrada de revistas! –ao ouvir aquelas palavras levantei a cabeça repentinamente para poder, quase, comprovar o que ela estava a dizer.
A Joana tinha na mão um monte de revistas “cor-de-rosa”, que eu odiava ler.
Joana: Nesta, abre na página 7. Essa é a que tem mais fotos de vossas. –deu-me uma revista para as mão e, à medida que ela ia falando, eu ia fazendo o que ela dizia.
Lucy: Meu, como é que eles descobriram? Nós tivemos tanto cuidado... –ia olhado para as fotografias e cada vez me questionava mais o que é que a vida dos outros tinha a ver com estas pessoas que escreviam as noticias.
Joana: Eu não sei, só sei que isso está em praticamente todas as capas das revistas e está um monte de fotógrafos lá fora. –levantei-me da cama para ir à janela ver.
Lucy: São imensos, como é que vamos sair daqui?
Joana: Pois não sei. Se sairmos pela frente, vamos ser bombardeadas com perguntas dos jornalistas, mas pelo contrário, também não podemos passar aqui o resto da vida...
Lucy: Tive uma ideia! Vou ligar ao Rodrigo e pedir-lhe o número do Michell.
Peguei no telemóvel e liguei ao Rodrigo.
Rodrigo: Tou?! Meu ia mesmo pa te ligar. Apareces em tudo o que é revista de fofoquices.
Lucy: Eu sei e não me orgulho disse... Vá mas agora dá-me o número do Michell, e despacha-te!
Em poucos segundos peguei num papel e numa caneta e apontei o número, à medida que o ia digitando o número no telemóvel, sentia mais receio da reacção do Michell e do que ele estivesse a sentir naquele momento.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Capitulo 8

As decisões têm se ser tomadas
Tinha que tentar, mas o medo e o sentimento de rejeição estavam-se a apoderar de mim, até que arranjei a coragem que me faltava em algumas palavras, numa das minhas músicas preferidas.
Esperei algum tempo até ele atender e quanto mais tempo passava mais nervosa ia ficando.
Lucy: Tou!? Filipe, precisamos de falar...
Filipe: Tu não me digas... Não, não me eras capaz de fazer uma coisa dessas...
Lucy: Deixa-me falar e explicar tudo... O que eu sentia por ti mudou, não foi propositado, apenas aconteceu. Não to queria dizer por telefone, mas também não me sentia bem em estar a esconder-te isto. Desculpa... –o meu coração batia forte e depressa, não me sentia triste nem com vontade de chorar, apenas falava e tentava explicar-lhe o que sentia.
Filipe: Eu não acredito nisto! Tu não me podias estar a fazer isto! –a sua voz não soava triste mas apenas cheia de raiva e ódio, como se não sentisse nada por mim, como se eu tivesse sido só um território que agora lhe havia sido roubado.
Lucy: Tu  nem estás triste, só estás lixado comigo por estar a acabar contigo! Eu não sou, nem nunca fui, um território de ninguém! –agora esta irritada com ele, já nem me sentia preocupada pelo facto de ele puder ou não estar a sofrer, porque ele não estava.
Filipe: Sabes que mais, só perdi tempo contigo! Foste uma perda de tempo!
Lucy: Tens razão, ainda bem que pensas assim... –uma pedra bateu na janela do quarto.
Ele continuou a gritar ao telefone, mas simplesmente desliguei o telefone. Abri a janela, olhei, e era ele, o Michell, estava ali simplesmente a olhar para a minha janela.
Michell: Vem cá a baixo!
Acenei com a cabeça um sim. Ia descendo no elevador e a cada andar que passava, o meu coração batia mais forte. Quando cheguei a entrada, ajeitei o cabelo e a camisola, e pela porta da frente do hotel. Ele estava encostado à parede e usava roupa escura. Os seus olhos brilharam intensamente quando me alcançaram e reflectiram todos o raios de luz provenientes de um candeeiro de rua.
Michell: Hum... Aquilo na praia, não foi apenas um beijo normal, nunca senti... tu sabes... a mesma coisa que senti enquanto te beijava. –enquanto ia falando o meu coração e a minha mente alegravam-se.
Lucy: Não precisas de ter medo e falar, eu senti o mesmo...
Michell: Mas espera, não vamos ficar aqui a falar, podem haver por ai alguns paparazzis. Não quero que passes o que eu passo todos os dias. Conheces algum sitio aqui perto que seja discreto?
Não conhecia bem o centro de Lisboa, mas sabia de um sitio ideal, puxei-lhe a mão e corremos até lá.
Michell: Trouxeste-me de novo à praia?
Lucy: Bem só disseste que tinha que ser discreto. –enquanto falava ia esboçando um sorriso.
Michell: Está perfeito...
Sentamo-nos na areia e ficamos de frente um para o outro até que nos beijamos de novo. Os seus lábios foram contra os dele, frios e suaves, pousou a mão na minha cara e em instantes a sua língua foi de encontro à minha. Foi um beijo, mais, longo e poderoso do que o outro, sem receios, apenas com certezas.

sábado, 21 de maio de 2011

Capitulo 7

O beijo
Um arrepio percorreu-me, mas não resisti à tentação de o beijar. Encostei os meus lábios nos dele, e em seguida, os seus braços envolveram-se à volta do meu corpo, fazendo com que me sentisse protegida. Por momentos perdi a noção do que estava a acontecer, de tudo o que estava à minha volta, não sei explicar o que senti naquele momento, mas foi como se perdesse o norte a tudo. Descolamos os lábios lentamente, como se não tivéssemos a noção de que era aquilo que queríamos fazer, abrimos os olhos e ficamos ali, a olharmo-nos nos olhos, sem dizer nada. Foi quando me lembrei do Filipe e de que não estava a ser correcto estar ali com outra pessoa. Levantei-me, repentinamente, mas ele prendeu-me o braço, levantou-se, e puxou-me para ele.
Lucy: Tenho mesmo que ir, a séri... –calou-me com um xoxo nos lábios e deixou-me ir.
Enquanto corria pela praia, em direcção à esplanada só pensava nele, naquele beijo, tentei não olhar para traz, mas o meu corpo não me obedeceu. Quando virei a cara para traz, enquanto corria, e lá estava ele, olhava-me com ar triste e confuso, e os olhos verdes reflectiam todos os raios solares.
Quando cheguei à esplanada, já estava a chorar, e simplesmente, cheguei lá , tentei esconder as lágrimas, puxei a Joana e continuei a correr até à estrada para chamar um táxi. Quando entramos no táxi, os meus olhos escorriam lágrimas de tristeza, indecisão, saudade, mas também, de alegria.
Joana: Não sei o que é que é que se passou, mas vai focar tido bem. –puxou-me para ela e pousei a cabeça no seu ombro.
Quando chegamos ao quarto do hotel onde estávamos hospedadas, deixei-me cair na cama, as minhas lágrimas já tinham secado e já me sentia melhor.
Joana: O que é que aconteceu na praia? –enquanto falava sentou-se na cama ao meu lado.
Lucy: Foi... Hum... Aconteceu uma coisa na praia. –à medida que ia falando, as palavras iam ficando presas.
Joana: O que? Conta vá lá, não me escondas nada!
Lucy: Hum... Estava sentada na areia quando apareceu o Michell...
Joana: O Michell? Ele disse que ia à casa de banho... –uma voz intrigada soava cada vez mais nítida na voz dela.
Lucy: Sim o Michell, sentou-se ao meu lado e falou para mim, mas à medida que falava ia-se aproximando cada vez mais de mim até que estava tão perto, que baixou um pouco a cara e nos beijamos. Não foi nada planeado, simplesmente aconteceu.
Joana: Ó meu Deus não acredito, tu e o Michell beijaram-se!? Que lindo, eu nem consigo acreditar. Ó pá, estou tão feliz por ti!
Lucy: Gostava de estar assim tão contente...
Joana: Então porque é que não estás? Minha tu beijas-te um dos rapazes mais desejados do mundo, devias estar feliz!
Lucy: E onde é que o Filipe fica no meio disto tudo?
Joana: Pois...
Lucy: O que é que eu faço?
Joana. Tu gostas do Filipe como gostavas antes?
Ela tinha acertado em cheio, era a pergunta que eu mas temia naquele momento.
Joana: O que sentes pelo Michell é maior e mais forte, mesmo conhecendo-o à muito pouco tempo.
Lucy: Em cheio!
Joana: Então devias ligar-lhe.
Dito e feito, liguei ao Filipe para lhe dizer o que sentia.