segunda-feira, 23 de maio de 2011

Capitulo 8

As decisões têm se ser tomadas
Tinha que tentar, mas o medo e o sentimento de rejeição estavam-se a apoderar de mim, até que arranjei a coragem que me faltava em algumas palavras, numa das minhas músicas preferidas.
Esperei algum tempo até ele atender e quanto mais tempo passava mais nervosa ia ficando.
Lucy: Tou!? Filipe, precisamos de falar...
Filipe: Tu não me digas... Não, não me eras capaz de fazer uma coisa dessas...
Lucy: Deixa-me falar e explicar tudo... O que eu sentia por ti mudou, não foi propositado, apenas aconteceu. Não to queria dizer por telefone, mas também não me sentia bem em estar a esconder-te isto. Desculpa... –o meu coração batia forte e depressa, não me sentia triste nem com vontade de chorar, apenas falava e tentava explicar-lhe o que sentia.
Filipe: Eu não acredito nisto! Tu não me podias estar a fazer isto! –a sua voz não soava triste mas apenas cheia de raiva e ódio, como se não sentisse nada por mim, como se eu tivesse sido só um território que agora lhe havia sido roubado.
Lucy: Tu  nem estás triste, só estás lixado comigo por estar a acabar contigo! Eu não sou, nem nunca fui, um território de ninguém! –agora esta irritada com ele, já nem me sentia preocupada pelo facto de ele puder ou não estar a sofrer, porque ele não estava.
Filipe: Sabes que mais, só perdi tempo contigo! Foste uma perda de tempo!
Lucy: Tens razão, ainda bem que pensas assim... –uma pedra bateu na janela do quarto.
Ele continuou a gritar ao telefone, mas simplesmente desliguei o telefone. Abri a janela, olhei, e era ele, o Michell, estava ali simplesmente a olhar para a minha janela.
Michell: Vem cá a baixo!
Acenei com a cabeça um sim. Ia descendo no elevador e a cada andar que passava, o meu coração batia mais forte. Quando cheguei a entrada, ajeitei o cabelo e a camisola, e pela porta da frente do hotel. Ele estava encostado à parede e usava roupa escura. Os seus olhos brilharam intensamente quando me alcançaram e reflectiram todos o raios de luz provenientes de um candeeiro de rua.
Michell: Hum... Aquilo na praia, não foi apenas um beijo normal, nunca senti... tu sabes... a mesma coisa que senti enquanto te beijava. –enquanto ia falando o meu coração e a minha mente alegravam-se.
Lucy: Não precisas de ter medo e falar, eu senti o mesmo...
Michell: Mas espera, não vamos ficar aqui a falar, podem haver por ai alguns paparazzis. Não quero que passes o que eu passo todos os dias. Conheces algum sitio aqui perto que seja discreto?
Não conhecia bem o centro de Lisboa, mas sabia de um sitio ideal, puxei-lhe a mão e corremos até lá.
Michell: Trouxeste-me de novo à praia?
Lucy: Bem só disseste que tinha que ser discreto. –enquanto falava ia esboçando um sorriso.
Michell: Está perfeito...
Sentamo-nos na areia e ficamos de frente um para o outro até que nos beijamos de novo. Os seus lábios foram contra os dele, frios e suaves, pousou a mão na minha cara e em instantes a sua língua foi de encontro à minha. Foi um beijo, mais, longo e poderoso do que o outro, sem receios, apenas com certezas.

5 comentários:

  1. Bem esta historia ta a ficar linda!!! AMEI!!!

    Continua!! Nao pares!!

    Beijos!!

    :)

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  2. muito bom , essa coisa de você colocar tudo detalhadamente ,expor até os pensamentos da personagem torna a história muito interessante . nossa , estou ansiosa por mais . *-*

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  3. obrigada minha querida. também gostei muito do teu blog :)

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