quarta-feira, 25 de maio de 2011

Capitulo 9

Tudo tem consequências
Depois de descolarmos os lábios daquele beijo, ficamos, ali, a olhar o mar. Encostei a cabeça ao ombro dele e ele passou o braço por traz das minhas costas e assentou-a na minha cintura. Ficamos algum tempo agarrados, até que me lembrei que tinha deixado a Joana a tomar banho e a esta hora ela já devia estar preocupadíssima.
Lucy: Tenho que ir, deixei a Joana lá no quarto e a esta hora já deve estar à minha procura. –levantei-me.
Michell: Eu levo-te até lá, assim temos mais algum tempo para estar juntos.
Assim foi, ele levou-me até à porta do hotel, despedimo-nos e entrei. Quando chegei ao quarto, a Joana estava sentada na cama, de braços cruzados e com a mesma cara que a minha mãe fazia quando chegava tarde a casa.
Joana: Onde é que andas-te? Procurei-te por todo hotel! –quantas mais palavras saiam da boca dela, mais intrigadas pareciam.
Lucy: Nem vais acreditar!
Joana: Pois, é bom que tenhas uma explicação!
Sentei-me e comecei a explicar.
Lucy: Liguei ao Filipe e discutimos imenso, entretanto uma pedra bateu na janela, era o Michell.
Joana: Oh, que lindo... Parece aqueles filmes que eu adoro ver, mas tu odeias...
Lucy: Nem vou comentar... Como não podíamos ficar ali fora a conversar, por causa dos paparazzis, fomos até à praia, beijamo-nos outra vez e foi tão bom!!!
Joana: Ó pá tu tens tanta sorte! Vá mas deixa lá a sorte agora e vamos dormir...
Vesti o pijama, deitei-me e tentei dormir, mas a única coisa em que conseguia pensar era no Michell, naquele beijo e até mesmo naqueles olhos de um verde jade que, quando me alcançavam, brilhavam mais que o sol. Até que lá consegui adormecer.
(Dia seguinte)
Joana: Acorda! Acorda! Lucy, acorda! –enquanto falava dava-me com a almofada e abanava-me.
Lucy: É pá diz lá... o que é?
Joana: Estás numa carrada de revistas! –ao ouvir aquelas palavras levantei a cabeça repentinamente para poder, quase, comprovar o que ela estava a dizer.
A Joana tinha na mão um monte de revistas “cor-de-rosa”, que eu odiava ler.
Joana: Nesta, abre na página 7. Essa é a que tem mais fotos de vossas. –deu-me uma revista para as mão e, à medida que ela ia falando, eu ia fazendo o que ela dizia.
Lucy: Meu, como é que eles descobriram? Nós tivemos tanto cuidado... –ia olhado para as fotografias e cada vez me questionava mais o que é que a vida dos outros tinha a ver com estas pessoas que escreviam as noticias.
Joana: Eu não sei, só sei que isso está em praticamente todas as capas das revistas e está um monte de fotógrafos lá fora. –levantei-me da cama para ir à janela ver.
Lucy: São imensos, como é que vamos sair daqui?
Joana: Pois não sei. Se sairmos pela frente, vamos ser bombardeadas com perguntas dos jornalistas, mas pelo contrário, também não podemos passar aqui o resto da vida...
Lucy: Tive uma ideia! Vou ligar ao Rodrigo e pedir-lhe o número do Michell.
Peguei no telemóvel e liguei ao Rodrigo.
Rodrigo: Tou?! Meu ia mesmo pa te ligar. Apareces em tudo o que é revista de fofoquices.
Lucy: Eu sei e não me orgulho disse... Vá mas agora dá-me o número do Michell, e despacha-te!
Em poucos segundos peguei num papel e numa caneta e apontei o número, à medida que o ia digitando o número no telemóvel, sentia mais receio da reacção do Michell e do que ele estivesse a sentir naquele momento.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Capitulo 8

As decisões têm se ser tomadas
Tinha que tentar, mas o medo e o sentimento de rejeição estavam-se a apoderar de mim, até que arranjei a coragem que me faltava em algumas palavras, numa das minhas músicas preferidas.
Esperei algum tempo até ele atender e quanto mais tempo passava mais nervosa ia ficando.
Lucy: Tou!? Filipe, precisamos de falar...
Filipe: Tu não me digas... Não, não me eras capaz de fazer uma coisa dessas...
Lucy: Deixa-me falar e explicar tudo... O que eu sentia por ti mudou, não foi propositado, apenas aconteceu. Não to queria dizer por telefone, mas também não me sentia bem em estar a esconder-te isto. Desculpa... –o meu coração batia forte e depressa, não me sentia triste nem com vontade de chorar, apenas falava e tentava explicar-lhe o que sentia.
Filipe: Eu não acredito nisto! Tu não me podias estar a fazer isto! –a sua voz não soava triste mas apenas cheia de raiva e ódio, como se não sentisse nada por mim, como se eu tivesse sido só um território que agora lhe havia sido roubado.
Lucy: Tu  nem estás triste, só estás lixado comigo por estar a acabar contigo! Eu não sou, nem nunca fui, um território de ninguém! –agora esta irritada com ele, já nem me sentia preocupada pelo facto de ele puder ou não estar a sofrer, porque ele não estava.
Filipe: Sabes que mais, só perdi tempo contigo! Foste uma perda de tempo!
Lucy: Tens razão, ainda bem que pensas assim... –uma pedra bateu na janela do quarto.
Ele continuou a gritar ao telefone, mas simplesmente desliguei o telefone. Abri a janela, olhei, e era ele, o Michell, estava ali simplesmente a olhar para a minha janela.
Michell: Vem cá a baixo!
Acenei com a cabeça um sim. Ia descendo no elevador e a cada andar que passava, o meu coração batia mais forte. Quando cheguei a entrada, ajeitei o cabelo e a camisola, e pela porta da frente do hotel. Ele estava encostado à parede e usava roupa escura. Os seus olhos brilharam intensamente quando me alcançaram e reflectiram todos o raios de luz provenientes de um candeeiro de rua.
Michell: Hum... Aquilo na praia, não foi apenas um beijo normal, nunca senti... tu sabes... a mesma coisa que senti enquanto te beijava. –enquanto ia falando o meu coração e a minha mente alegravam-se.
Lucy: Não precisas de ter medo e falar, eu senti o mesmo...
Michell: Mas espera, não vamos ficar aqui a falar, podem haver por ai alguns paparazzis. Não quero que passes o que eu passo todos os dias. Conheces algum sitio aqui perto que seja discreto?
Não conhecia bem o centro de Lisboa, mas sabia de um sitio ideal, puxei-lhe a mão e corremos até lá.
Michell: Trouxeste-me de novo à praia?
Lucy: Bem só disseste que tinha que ser discreto. –enquanto falava ia esboçando um sorriso.
Michell: Está perfeito...
Sentamo-nos na areia e ficamos de frente um para o outro até que nos beijamos de novo. Os seus lábios foram contra os dele, frios e suaves, pousou a mão na minha cara e em instantes a sua língua foi de encontro à minha. Foi um beijo, mais, longo e poderoso do que o outro, sem receios, apenas com certezas.

sábado, 21 de maio de 2011

Capitulo 7

O beijo
Um arrepio percorreu-me, mas não resisti à tentação de o beijar. Encostei os meus lábios nos dele, e em seguida, os seus braços envolveram-se à volta do meu corpo, fazendo com que me sentisse protegida. Por momentos perdi a noção do que estava a acontecer, de tudo o que estava à minha volta, não sei explicar o que senti naquele momento, mas foi como se perdesse o norte a tudo. Descolamos os lábios lentamente, como se não tivéssemos a noção de que era aquilo que queríamos fazer, abrimos os olhos e ficamos ali, a olharmo-nos nos olhos, sem dizer nada. Foi quando me lembrei do Filipe e de que não estava a ser correcto estar ali com outra pessoa. Levantei-me, repentinamente, mas ele prendeu-me o braço, levantou-se, e puxou-me para ele.
Lucy: Tenho mesmo que ir, a séri... –calou-me com um xoxo nos lábios e deixou-me ir.
Enquanto corria pela praia, em direcção à esplanada só pensava nele, naquele beijo, tentei não olhar para traz, mas o meu corpo não me obedeceu. Quando virei a cara para traz, enquanto corria, e lá estava ele, olhava-me com ar triste e confuso, e os olhos verdes reflectiam todos os raios solares.
Quando cheguei à esplanada, já estava a chorar, e simplesmente, cheguei lá , tentei esconder as lágrimas, puxei a Joana e continuei a correr até à estrada para chamar um táxi. Quando entramos no táxi, os meus olhos escorriam lágrimas de tristeza, indecisão, saudade, mas também, de alegria.
Joana: Não sei o que é que é que se passou, mas vai focar tido bem. –puxou-me para ela e pousei a cabeça no seu ombro.
Quando chegamos ao quarto do hotel onde estávamos hospedadas, deixei-me cair na cama, as minhas lágrimas já tinham secado e já me sentia melhor.
Joana: O que é que aconteceu na praia? –enquanto falava sentou-se na cama ao meu lado.
Lucy: Foi... Hum... Aconteceu uma coisa na praia. –à medida que ia falando, as palavras iam ficando presas.
Joana: O que? Conta vá lá, não me escondas nada!
Lucy: Hum... Estava sentada na areia quando apareceu o Michell...
Joana: O Michell? Ele disse que ia à casa de banho... –uma voz intrigada soava cada vez mais nítida na voz dela.
Lucy: Sim o Michell, sentou-se ao meu lado e falou para mim, mas à medida que falava ia-se aproximando cada vez mais de mim até que estava tão perto, que baixou um pouco a cara e nos beijamos. Não foi nada planeado, simplesmente aconteceu.
Joana: Ó meu Deus não acredito, tu e o Michell beijaram-se!? Que lindo, eu nem consigo acreditar. Ó pá, estou tão feliz por ti!
Lucy: Gostava de estar assim tão contente...
Joana: Então porque é que não estás? Minha tu beijas-te um dos rapazes mais desejados do mundo, devias estar feliz!
Lucy: E onde é que o Filipe fica no meio disto tudo?
Joana: Pois...
Lucy: O que é que eu faço?
Joana. Tu gostas do Filipe como gostavas antes?
Ela tinha acertado em cheio, era a pergunta que eu mas temia naquele momento.
Joana: O que sentes pelo Michell é maior e mais forte, mesmo conhecendo-o à muito pouco tempo.
Lucy: Em cheio!
Joana: Então devias ligar-lhe.
Dito e feito, liguei ao Filipe para lhe dizer o que sentia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Caitulo 6

Olhar penetrante
Aproximando-se de mim, eu tentei dizer alguma coisa que não me fizesse parecer ridícula mas também não demasiado curiosa ou mesquinha.
Lucy: Hi, how are you (olá, como estás)?
Michell: Não é preciso falares inglês, toda a gente sabe que os meus pais são portugueses... –falava baixo e com um sotaque inglês, sempre adorei sotaques ingleses e isso foi outra coisa que não me deixou indiferente.
Lucy: Hum... Desculpa lá eu não sabia. Já agora belo sotaque! –as palavras que se atropelaram para me saírem da boca não foram bem aquelas que esperava.
Michell: Obrigada... –desviou a cara mas ainda consegui seguir-lhe os olhos que ficaram mais brilhantes e mais verdes.
Joana: Vá Lucy, junta-te ai ao Michell pa eu tirar uma foto! –pegou-me na mão e puxou-me para junto dele.
Ele colocou o braço por de traz das minhas costas e pousou a mão na minha cintura, e rapidamente um arrepio percorreu todo o meu corpo. Sorrimos para a câmara, a Joana tirou a fotografia e, rapidamente, ele tirou a mão na minha cintura, afastando-se e baixando a cabeça.
A Joana e o Rodrigo ficaram à volta de 1 hora a falar com o Jake, o Jacob e o William, já o Michell e eu ficamos o tempo todo calados e a trocar olhares meio estranhos.
No fim, quando já nos estávamos a despedir o Jake e o Rodrigo combinaram uma saída, visto que a banda ia ficar, em Portugal, uma semana, e decidiram também levar-me a mim e à Joana. Já eu e o Michell apenas olhamos um para o outro.
(Dia da saída)
Quando chegamos ao sítio onde tinham o Rodrigo tinha combinado com o Jake e eles já lá estavam à nossa espera. Era um esplanada à beira mar mas numa praia privada, por causa dos paparazzis.
Pedimos qualquer coisa para beber enquanto ali estávamos.
Como já estava farta de estar ali, decidi levantar-me e ir dar uma volta pela praia, sempre me ajudava a relaxar e a pensar um bocado. Sentei-me próximo da água, fechei os olhos e limitei-me a sentir o vento na cara, até que uma sobra, que me fez abrir de imediato os olhos, se aproximou e se sentou a meu lado.
Michell: Costumo ir à praia para pensar e reflectir na minha vida, e é quando faço as melhores escolhas.
Olhei nos olhos dele e eles nos meus e ficamos assim algum tempo, até que se baixou um pouco e seus os lábios começaram tocar os meus.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Capitulo 5

Dia do concerto
Demoramos mais ou menos 30 minutos até chegar a Lisboa ao sítio do concerto. À porta estava uma fila enorme, cheia de raparigas com cartazes e t-shirts com o nome da banda, eu nunca tinha visto nada assim.
Andamos mais de 15 minutos à procura do Rodrigo visto que era ele quem tinha os nossos bilhetes e nos ia dizer onde é que íamos estar a assistir ao concerto, até que por fim o encontramos.
Lucy: Fogo tamos à mais de 15 minutos à tua procura. Tens o bilhetes ou não?
Rodrigo: É pá eu nem sabia que vocês já tinham chegado... E sim tenho os bilhetes. –enquanto falava, puxou os bilhetes do bolso do casaco e estendeu-os para que os agarrasse.
Joana: É agora que os vamos conhecer? Vá lá, diz que sim! Diz que sim! –a Joana estava tão nervosa que já tinha ido à casa de banho uma dezena de vezes, já não tinha unhas para roer e estava toda a tremer.
Rodrigo: Não eles tão-se a preparar, só vamos ter com eles depois do concerto.
Lucy: Miúda aclama-te!
Rodrigo: Pois calma ou não temos que ir, se não, já não arranjam lugares na primeira fila.
O Rodrigo levo-nos até um corredor bastante longo que dava directamente até ao balcão 1, seguimos pelo corredor fora e rapidamente chegamos lá. Antes confesso que não estava nada nervosa, mas um nervoso miudinho foi-se apoderando de mim. Aquele nervosismo tinha a ver com ir ver aquele rapaz que tinha despertado algo em mim que nunca tinha sentido antes, o Michell.
O concerto tinha acabado e tinha sido muito bom e a Joana gritou tanto que já eu já nem sentia os ouvidos. O Rodrigo foi-nos buscar e encaminhou-nos até outro corredor que, sinceramente era igualzinho ao outro mas este era um pouco mais curto, até paramos em frente a uma porta que dizia “Cru$h”.
Rodrigo: Pronto chegamos, é aqui!
Joana: OMG eu nem acredito!!! –ao dizer isto quase gritou.
O Rodrigo bateu à porta e um rapaz veio abrir, mas não era nenhum membro da banda. Entramos e rapidamente o Rodrigo apresentou-nos os 4 elementos da banda.
Rodrigo: O Jake, o Jacob, o William e o Michell.
O Jake tinha o Cabelo castanho claro e olhos azuis, o Jacob tinha cabelo loiro e olhos cinzentos o William tinha cabelo castanho com madeixas loiras e olhos castanhos cor de mel.
No Michell tudo era mais perfeito mais escultural, o cabelo, castanho escuro e espetado fazia realçar os olhos verde esmeralda que à luz se tornavam mais brilhantes e mais profundos, os lábios rosa claro, eram finos e bem desenhados. O seu ar misterioso fazia-me querer aproximar e conhecer mais sobre ele. Parecia distante e frio, ao primeiro olhar, mas se olhasses melhor, mais fundo, era nítida a bondade e simplicidade em apenas um olhar.
Quando dei por mim, ele segui-me com os olhos e fazia-me sentir desconfortável, mas ao mesmo tempo, protegida e confortável.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Capitulo 4

O que se faz por uma amiga
Depois de descolarmos os lábios daquele beijo que perecia não ter fim, ele abraçou-me e ficamos ali algum tempo agarrados. A campainha vinha interromper aquele momento, despedimo-nos com mais um beijo e cada um foi para seu lado.
Já na aula de Físico-química, estava quase a dormir visto que nunca gostei nem hei-de gostar de Físico-química.
A aula finalmente tinha acabado e era hora de almoço e eu e a Joana íamos almoçar na escola.
Durante o almoço a Joana fez questão de me lembrar que no dia seguinte iria ser o concerto.
Joana: Não te esqueças, amanhã, como é Sábado, às dez vais ter a minha casa para nos maquilharmos e vestirmos. Depois a minha mãe leva-nos ao comboio. –disse ela com muita animação na voz enquanto me dava suaves toque com o, cotovelo, no meu braço.
Lucy: Pois já que tem de ser...
Joana: É pá não sejas seca, até temos passes para os bastidores e podes ir conhecer os Crush! Aqueles bonzões, AO VIVO! –enquanto dizia isto a sua voz ia aumentando de tom.
Lucy: Meu acalma-te, já percebi que é importante para ti!
Joana: Eu adoro-te! –exclamou ela e depois deu-me um beijo na cara.
Fomos despejar o tabuleiro e, de repente, uma voz familiar diz: “Ora aqui está a minha dama” e enquanto dizia isto ria entre dentes. Era o Filipe.
Cumprimentei-o com um beijo.
Filipe: Tão quê que se faz aqui? –perguntou ele puxando uma cadeira e sentando-se.
Joana: Só me faltava mais este agora... –disse ela com um tom meio irónico -Tavamos a falar do concerto a que vamos amanhã.
Filipe: Que concerto?
Joana: Ai que atrasado! O concerto da melhor banda do momento, os Crush!
Filipe: Que interessante... –sussurrou, revirando os olhos.
Joana: Deve ser muito mais interessante do que tar aqui a falar contigo!
Lucy: É pá, já chega. Fogo que cena!
Continuamos a conversar, até tocar e depois disso fomos para as aulas e quando as aulas terminaram fui para casa.
(Dia do concerto)
Já em casa da Joana, estávamo-nos a vestir e a maquilhar.
Lucy: Miúda acalma-te, taz numa pilha de nervos!
Joana: Olha porque será! Não é todos os dias que se conhece uma banda internacionalmente famosa! –resmungou ela.
Lucy: Pronto já não está cá quem falou.
Joana: E sabes que mais eles falam português, bem sabem falar um bocadinho português... Assim é muito melhor porque o meu inglês não é lá muito bom.
Lucy: Falam português?
Joana: Yap! Tas a ver o Michell, o que tu disseste que era giro, tem descendência portuguesa.
Lucy: Hum... que interessante! –disse eu em tom de gozo.
A mãe da Joana estava-nos a chamar para irmos embora se não perdíamos o comboio para Lisboa.
Joana: Este vai ser o melhor dia da minha vida!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Capitulo 3

Relação
A mensagem dizia : “Bem para ires ter com a Joaninha já podes ir, mas para vires ter comigo, como tínhamos combinado, não podes! Fiquei 30 hora à tua espera ao portão até que perguntei lá àquela miúda dos óculos da tua turma e ela disse-me que já tinhas saído.”
Só nessa altura é que me lembrei que tinha combinado ir ter com o Filipe ao  portão da escola, para irmos dar uma volta.
Joana: Então o que é tá aí escrito para teres ficado com essa cara? –Perguntou a Joana.
Lucy: É uma mensagem do Filipe. Esqueci-me de ir ter com ele como tínhamos combinado, e agora, ele tá fulo comigo. –disse eu deixando-me cair para cima da cama.
Joana: Ui isso tá feio!
Lucy: Podes querer.
Joana: Vá não fiques assim, isso passa-lhe vais ver...Ele não passa sem ti. –Disse ela sentando-se ao meu lado na cama e abraçando-me.
Lucy: Bem, acho que vou para casa. Bem vou-me embora, até amanhã. –Disse eu levantando-me da cama.
Despedimo-nos e ela acompanhou-me à porta, chamei um táxi e rapidamente cheguei a casa.
Lucy: Mãe cheguei! –Disse eu com uma voz mais alta do que eu esperava que saísse.
Mãe (Eelizabeth) : Filha anda jantar!
Lucy: Não tenho fome. Vou para o meu quarto. –disse eu começando a subir as escadas.
Mãe (Eelizabeth) : Mas filha eu fiz o jantar com tanto carinho.
Lucy: Mãe eu já disse que não quero! –resmunguei e continuei a subir as escadas.
A minha mãe continuou a falar mas eu já estava demasiado longe para a ouvir.
Entrei no quarto, peguei no computador, levei-o para a cama e liguei-o. Como era habitual fui ler os meus dois blogs preferidos “Forgive me” e “diário de bordo”.
Quando dei por mim já passava da meia noite. Vesti o pijama e tentei dormir, mas sem sucesso.
(no dia seguinte e já na escola)
A Joana, mal entrei na escola, veio a correi para mim.
Joana: Passei agora pelo Filipe, está mesmo à entrada do bloco B. Vai lá ter com ele, ele está com um ar muito abatido.
Lucy: Se estiver tão mal como eu, que não dormi a noite inteira, deve estar muito mal mesmo.
Joana: Pois eu já reparei. Vá, mas anda lá, vai ter com ele! –disse ela empurrando-me com ligeireza, quase para ter a certeza de que ia mesmo.
Corri pelo pátio da escola e rapidamente cheguei ao pé o Filipe.
Lucy: Temos que falar, eu tenho que te explicar o que aconteceu! –disse eu quase sem folgo, depois daquela correria toda.
Filipe: Eu já sei que não estavas bem a Joana já me disse. Desculpa por ter exagerado. –disse ele numa voz baixa e sempre a olhar para o chão.
Lucy: Não faz...
Enquanto dizia isto ele interrompeu-me e beijando-me, quase como se disse-se que não precisava de dizer nada, que estava tudo bem. Beijou-me com aqueles lábios grossos e envolveu-me naqueles braços morenos e musculados.


NOTA: Os blogs que referi a cima são reais e aconselho vivamente a lerem.  

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desculpem

Não sei como mas o Prefácio desapareceu mas eu já o postei novamente.
Espero que estejam a gostar do meu blog e continuem a ler :)
bjs Sara

Prefácio

A vida, por vezes, é dura com as pessoas mas muitas vezes a sorte muda.
Lucy é uma rapariga de 16 anos que vivia em Los Angels, mas, aos 7 anos o seu pai morreu e a mãe conheceu um homem português e em 4 mêses vieram viver para Portugal.
Na vida de Lucy tudo lhe corria mal, até que foi, com a sua melhor amiga Joana, a um conceto de uma internacional banda, Crush, e conhece Michell, um bembro da banda, e aí a sua vida completamente.

Capitulo 2

Descoberta
Mais um dia de escola e como sempre tinha sido uma seca total e estava super cansada e irritada com as pessoas da minha escola lá por eu gostar de me vestir de preto sou estranha e drogada...mas continuando a Joana insistiu imenso em irmos para casa dela ver um filme.
Já em casa dela depois de vermos o filme ela disse que me queria mostrar uma coisa e fomos ver o que era.
Lucy: Então o que me querias mostrar? - disse eu dando-lhe um toque suave no braço com o meu cotovelo.
Joana: É pá tem lá calma tou a ligar o meu pc! – respondeu ela um tom de “não me chateies”.
Lucy: Anda lá e não me chateies. – disse eu sorrindo e rindo entre dentes.
Ela olho-me, sorrio e revirou os olhos.
Joana: Olha-me esta mensagem que o Rodrigo me mandou para o meu mail. –disse ela apontando para o computador e pondo uma música a tocar –Olha-me bem estes bonsões! Ele diz que conhece um dos membros e arranjou dois bilhetes grátis. O Jake, eu confesso, que para mim, é o mais giro!
Lucy: Bem é assim tu sabes que eu não curto nada bandas de pop, rock ou R&B, a minha cena é mais metal e assim... – disse eu com uma voz meio estranha e com medo que ela começasse a fazer beicinho.
Joana: Mas vá lá, please, please, please, vem comigo ao concerto!!! – gritou ela ajoelhando-se á minha frente e pegando na minha mão.
Lucy: Pronto está bem, eu vou. Mas por favor vê se não voltas a fazer isso, é deprimente! – disse eu soltando uma gargalhada.
Depois disto a Joana abraçou-se a mim com tanta força que quase que não conseguia respirar.
Joana: Eu adoro-te minha menina linda de cabelo preto e pele pálida! És a minha Branca de neve Metalhead.
Lucy: Deixa-me lá ver quem são os gajos. –disse eu, baixando-me para ver a imagem que estava no monitor – Até que são giros, como é que se chama o do cabelo preto e espetado? – perguntei, sentindo que alguma coisa despertava dentro de mim, uma coisa que nunca tinha sentido antes.
Joana: Esse é o mais discreto e misterioso. – disse ela numa voz grave como se estivesse a contar uma história de terror.
Lucy: Hum...eu adoro os misteriosos... – retorqui eu num tom de gozo.  
Dito isto o meu sorriso desapareceu logo quando vi uma mensagem do Filipe o meu namorado.

domingo, 15 de maio de 2011

Capítulo 1

Bem-vindos
O meu nome é Lucy, tenho 15 anos e vivo em Portugal. Bem como já deves ter percebido o meu nome não é português, nasci em LA nos EUA.
Quando eu tinha 7 anos o meu pai morreu num acidente de automóvel. O meu pai era o pilar da minha vida, mesmo o meu melhor amigo. Passou-se um ano e a minha mãe conheceu um homem português e passados uns 4 meses viemos para Portugal.
Bem... Bem-vindo(a) à minha história!

Bem vidos ao meu Blog!

Bem vindos ao meu blog!
Bem criei este blog porque comecei a ler alguns blogs muito bons como "Forgive me" e assim, e quando dei por mim estava a escrever uma história que me parecia de algum modo especial e decidi partilha-la com vosco.
Bem espero que gostem,comentem e sigam o blog.