segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Please visitem!

Pessoas lindas que visitam o meu blog eu e uma amiga minha creamos um blog novo que ainda estamos a construir para que se torne perfeito. Visitem porfavor e espero que gostem :).
Esta é a URL :  http://maksmile.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Capitulo 11

Recordações
Não sabia para onde estávamos a ir mas também não perguntei, visto que, me senta tão bem ali, envolvida nos braços firmes e fortes dele.
À medida que o carro ia andando o terreno ia ficando cada vez mais acidentado, eu não olhava para a janela mas sentia a trepidação das rodas do jipe a passarem pelos grandes buracos que havia na estrada. Chegamos a um terreno que dava ideia de que nos estávamos a dirigir para um lugar tipo uma floresta ou um bosque, as rodas do jipe desprendiam-se arduamente do chão. O carro parou e ele largou-me leve e lentamente. Sai do jipe e só depois reparei que estávamos num sitio como nunca tinha estado, era um bosque com árvores sensivelmente altas e ali no meio havia uma casa de campo com um ar acolhedor. Já não estávamos em Lisboa, já não havia prédios e o ar era mais fácil de respirar.
O Michell sussurrou qualquer coisa ao motorista mas eu não percebi o que era. O homem entrou dentro do carro e foi-se embora.
Michell: Anda, vamos para lá para dentro que está a ficar frio. – passou o braço por traz das minhas costas, deu-me um pequeno empurrão, não com intenção de me magoar, mas para que andasse ao mesmo tempo que ele, e pousou a sua mão na minha cintura.
Lucy: Michell? Onde é que nós tamos? – a minha voz suou baixa e medrosa, não exactamente como eu queria.
Ele olhou-me e sorriu de uma forma tão doce que fez com que me sentisse, praticamente, em casa. Entramos na casa, era grande e tinha um ar antigo, não estragado nem sujo apenas antigo. A mobília era bonita e elaborada, era à base de castanhos, claros e escuros, que condiziam muito bem com o bege da parede. As divisões eram grandes e arejadas e havia dois quartos.
Michell: Vem comigo até ali à cozinha para prepararmos um sumo ou assim e eu conto-te tudo o que quiseres saber sobre este lugar e porque estamos aqui.
Fomos até à cozinha e preparamos um sumo de laranja quente e depois fomo-nos sentar no sofá da sala.
Lucy: Porque é que me trouxeste para aqui e o que é que estamos aqui a fazer? – Não consegui conter as palavras que se estavam a atropelar para me saírem da boca.
Michell: Eu vou-te explicar tudo mas tens que confiar em mim. Esta casa era onde os meus avós viviam, eu costumava vir para aqui nas férias de Verão mas à mais ou menos quatro anos os meus avós morreram num acidente de carro. Agora venho cá muito menos vezes mas, as vezes que venho, perece que os sinto ainda percebes? Bem mas continuando, trouxe-te para aqui porque aqui não temos os flashes dos paparazzis todos em cima de nós nem os jornalistas a impedirmo-nos de ter uma vida normal. Agora já entendes o “porquê” disto? – enquanto falava dos avós os seus olhos alagavam-se em lágrimas e só me apetecia dar-lhe um abraço tão forte que o fizesse esquecer toda aquela dor.
Lucy: Agora percebo e agradeço por isso tudo!
Michell: Bem, mas deixemo-nos de lamechices, vou levar-te a um sitio que vais adorar e como tá bue sol ainda é melhor! – levantou-se do sofá e puxou a minha mão para que me levantasse também. Ele saiu de casa a correr e eu segui-o. Chegamos a um lugar lindo, era uma grande cascata com água tão clara e cristalina como nunca tinha visto em toda a minha vida.

sábado, 11 de junho de 2011

Capitulo 10

Queridas leitoras finalmente vou postar espero que gostem! ;)

Reacção
Tentei a primeira vez mas ninguém atendeu, tentei a segunda e...
Lucy: To?
Michell: To? Lucy és tu? Desculpa, eu não queria…- falou em voz baixa como se estivesse a sussurrar, à medida que ele ia falando, sentia a sua voz mais insegura, mais triste.
Lucy: Michell... Eu tinha tanto medo que estivesses chateado ou assim comigo. A culpa não foi de ninguém. - Enquanto falava, o aperto no meu coração ia diminuindo, até que consegui finalmente esboçar um sorriso.
Michell: Nem sabes como essas palavras me acalmaram. Mas, mudando de assunto, como é que estão as coisas por ai? – a sua voz ficou mais calma e mais pausada.
Lucy: Por aqui está um monte de jornalistas à porta, não sei se consigo sair sem ser esmagado por eles. - tentei dizer uma piada mas não estava nos meus melhores dias.
Michell: Já só me restam três dias para estar contigo e não os vou desperdiçar por causa de um bando de paparazzis que adoram fazer notícia com tudo.
Lucy: Eu vou tentar sair por traz ou assim mas depois como é que eu faço para conseguir ir ter contigo? Não tenho carro, lembras-te?
Michell: Vou mandar o meu motorista, é a única maneira.
Lucy: Estás-te a esquecer de um pormenor, uma limusina não é muito discreta.
Michell: Uma das vantagens de ser uma estrela é ter muitos carros. Não há stress... Ele está ai dentro de meia hora, por isso despacha-te rapidinho. – a voz dele soava mais forte e mais decidida.
Desliguei o telemóvel e atirei-o para cima da cama. Tomei um duche em dez minutos, vesti-me, calcei-me e ainda comi qualquer coisa. Tinha passado meia hora e eu já estava a descer de elevador e a sair pela porta das traseiras do hotel. Avistei um homem muito alto que me fez um sinal, com a mão, para que entrasse num grande jipe preto. Foi uma viagem um pouco estranha, visto que, o homem nem para mim olhou.
Em menos de vinte minutos o carro parou em frente à parte de traz de um grande hotel.
Motorista: Não saia do carro, eu volto já. – o homem saiu do carro e dirigiu-se para a porta.
Esperei um pouco, os meus olhos ficaram o tempo todo retidos a olhar para a porta, não sabia muito bem porquê mas algo me dizia para olhar para lá. Quando a porta se abriu e alcancei a face do Michell, embora que meio tapada pelo carapuço do casaco que trazia pela cabeça, não consegui resistir a desenhar um sorriso nos lábios.
Michell: Vai ficar tudo bem, vai voltar tudo ao normal...
Abraçou-me com leveza, o calor o seu corpo percorreu o meu, os meu lábios, rapidamente, foram de encontro aos dele e em movimentos lentos de leves a sua língua invadiu a minha boca.
Agora que ele estava ali o meu coração enchia-se se alegria.

domingo, 5 de junho de 2011

Queridas leitoras

Queridas leitoras

Ultimamente, a minha vida tem dado muitas voltas, é por isso que não tenho postado. Peço desculpa por faze-lo.
Postarei o mais rapidinho que eu conseguir, e para vos compensar vai ser um capítulo muito bom.
Espero que percebam...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Capitulo 9

Tudo tem consequências
Depois de descolarmos os lábios daquele beijo, ficamos, ali, a olhar o mar. Encostei a cabeça ao ombro dele e ele passou o braço por traz das minhas costas e assentou-a na minha cintura. Ficamos algum tempo agarrados, até que me lembrei que tinha deixado a Joana a tomar banho e a esta hora ela já devia estar preocupadíssima.
Lucy: Tenho que ir, deixei a Joana lá no quarto e a esta hora já deve estar à minha procura. –levantei-me.
Michell: Eu levo-te até lá, assim temos mais algum tempo para estar juntos.
Assim foi, ele levou-me até à porta do hotel, despedimo-nos e entrei. Quando chegei ao quarto, a Joana estava sentada na cama, de braços cruzados e com a mesma cara que a minha mãe fazia quando chegava tarde a casa.
Joana: Onde é que andas-te? Procurei-te por todo hotel! –quantas mais palavras saiam da boca dela, mais intrigadas pareciam.
Lucy: Nem vais acreditar!
Joana: Pois, é bom que tenhas uma explicação!
Sentei-me e comecei a explicar.
Lucy: Liguei ao Filipe e discutimos imenso, entretanto uma pedra bateu na janela, era o Michell.
Joana: Oh, que lindo... Parece aqueles filmes que eu adoro ver, mas tu odeias...
Lucy: Nem vou comentar... Como não podíamos ficar ali fora a conversar, por causa dos paparazzis, fomos até à praia, beijamo-nos outra vez e foi tão bom!!!
Joana: Ó pá tu tens tanta sorte! Vá mas deixa lá a sorte agora e vamos dormir...
Vesti o pijama, deitei-me e tentei dormir, mas a única coisa em que conseguia pensar era no Michell, naquele beijo e até mesmo naqueles olhos de um verde jade que, quando me alcançavam, brilhavam mais que o sol. Até que lá consegui adormecer.
(Dia seguinte)
Joana: Acorda! Acorda! Lucy, acorda! –enquanto falava dava-me com a almofada e abanava-me.
Lucy: É pá diz lá... o que é?
Joana: Estás numa carrada de revistas! –ao ouvir aquelas palavras levantei a cabeça repentinamente para poder, quase, comprovar o que ela estava a dizer.
A Joana tinha na mão um monte de revistas “cor-de-rosa”, que eu odiava ler.
Joana: Nesta, abre na página 7. Essa é a que tem mais fotos de vossas. –deu-me uma revista para as mão e, à medida que ela ia falando, eu ia fazendo o que ela dizia.
Lucy: Meu, como é que eles descobriram? Nós tivemos tanto cuidado... –ia olhado para as fotografias e cada vez me questionava mais o que é que a vida dos outros tinha a ver com estas pessoas que escreviam as noticias.
Joana: Eu não sei, só sei que isso está em praticamente todas as capas das revistas e está um monte de fotógrafos lá fora. –levantei-me da cama para ir à janela ver.
Lucy: São imensos, como é que vamos sair daqui?
Joana: Pois não sei. Se sairmos pela frente, vamos ser bombardeadas com perguntas dos jornalistas, mas pelo contrário, também não podemos passar aqui o resto da vida...
Lucy: Tive uma ideia! Vou ligar ao Rodrigo e pedir-lhe o número do Michell.
Peguei no telemóvel e liguei ao Rodrigo.
Rodrigo: Tou?! Meu ia mesmo pa te ligar. Apareces em tudo o que é revista de fofoquices.
Lucy: Eu sei e não me orgulho disse... Vá mas agora dá-me o número do Michell, e despacha-te!
Em poucos segundos peguei num papel e numa caneta e apontei o número, à medida que o ia digitando o número no telemóvel, sentia mais receio da reacção do Michell e do que ele estivesse a sentir naquele momento.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Capitulo 8

As decisões têm se ser tomadas
Tinha que tentar, mas o medo e o sentimento de rejeição estavam-se a apoderar de mim, até que arranjei a coragem que me faltava em algumas palavras, numa das minhas músicas preferidas.
Esperei algum tempo até ele atender e quanto mais tempo passava mais nervosa ia ficando.
Lucy: Tou!? Filipe, precisamos de falar...
Filipe: Tu não me digas... Não, não me eras capaz de fazer uma coisa dessas...
Lucy: Deixa-me falar e explicar tudo... O que eu sentia por ti mudou, não foi propositado, apenas aconteceu. Não to queria dizer por telefone, mas também não me sentia bem em estar a esconder-te isto. Desculpa... –o meu coração batia forte e depressa, não me sentia triste nem com vontade de chorar, apenas falava e tentava explicar-lhe o que sentia.
Filipe: Eu não acredito nisto! Tu não me podias estar a fazer isto! –a sua voz não soava triste mas apenas cheia de raiva e ódio, como se não sentisse nada por mim, como se eu tivesse sido só um território que agora lhe havia sido roubado.
Lucy: Tu  nem estás triste, só estás lixado comigo por estar a acabar contigo! Eu não sou, nem nunca fui, um território de ninguém! –agora esta irritada com ele, já nem me sentia preocupada pelo facto de ele puder ou não estar a sofrer, porque ele não estava.
Filipe: Sabes que mais, só perdi tempo contigo! Foste uma perda de tempo!
Lucy: Tens razão, ainda bem que pensas assim... –uma pedra bateu na janela do quarto.
Ele continuou a gritar ao telefone, mas simplesmente desliguei o telefone. Abri a janela, olhei, e era ele, o Michell, estava ali simplesmente a olhar para a minha janela.
Michell: Vem cá a baixo!
Acenei com a cabeça um sim. Ia descendo no elevador e a cada andar que passava, o meu coração batia mais forte. Quando cheguei a entrada, ajeitei o cabelo e a camisola, e pela porta da frente do hotel. Ele estava encostado à parede e usava roupa escura. Os seus olhos brilharam intensamente quando me alcançaram e reflectiram todos o raios de luz provenientes de um candeeiro de rua.
Michell: Hum... Aquilo na praia, não foi apenas um beijo normal, nunca senti... tu sabes... a mesma coisa que senti enquanto te beijava. –enquanto ia falando o meu coração e a minha mente alegravam-se.
Lucy: Não precisas de ter medo e falar, eu senti o mesmo...
Michell: Mas espera, não vamos ficar aqui a falar, podem haver por ai alguns paparazzis. Não quero que passes o que eu passo todos os dias. Conheces algum sitio aqui perto que seja discreto?
Não conhecia bem o centro de Lisboa, mas sabia de um sitio ideal, puxei-lhe a mão e corremos até lá.
Michell: Trouxeste-me de novo à praia?
Lucy: Bem só disseste que tinha que ser discreto. –enquanto falava ia esboçando um sorriso.
Michell: Está perfeito...
Sentamo-nos na areia e ficamos de frente um para o outro até que nos beijamos de novo. Os seus lábios foram contra os dele, frios e suaves, pousou a mão na minha cara e em instantes a sua língua foi de encontro à minha. Foi um beijo, mais, longo e poderoso do que o outro, sem receios, apenas com certezas.

sábado, 21 de maio de 2011

Capitulo 7

O beijo
Um arrepio percorreu-me, mas não resisti à tentação de o beijar. Encostei os meus lábios nos dele, e em seguida, os seus braços envolveram-se à volta do meu corpo, fazendo com que me sentisse protegida. Por momentos perdi a noção do que estava a acontecer, de tudo o que estava à minha volta, não sei explicar o que senti naquele momento, mas foi como se perdesse o norte a tudo. Descolamos os lábios lentamente, como se não tivéssemos a noção de que era aquilo que queríamos fazer, abrimos os olhos e ficamos ali, a olharmo-nos nos olhos, sem dizer nada. Foi quando me lembrei do Filipe e de que não estava a ser correcto estar ali com outra pessoa. Levantei-me, repentinamente, mas ele prendeu-me o braço, levantou-se, e puxou-me para ele.
Lucy: Tenho mesmo que ir, a séri... –calou-me com um xoxo nos lábios e deixou-me ir.
Enquanto corria pela praia, em direcção à esplanada só pensava nele, naquele beijo, tentei não olhar para traz, mas o meu corpo não me obedeceu. Quando virei a cara para traz, enquanto corria, e lá estava ele, olhava-me com ar triste e confuso, e os olhos verdes reflectiam todos os raios solares.
Quando cheguei à esplanada, já estava a chorar, e simplesmente, cheguei lá , tentei esconder as lágrimas, puxei a Joana e continuei a correr até à estrada para chamar um táxi. Quando entramos no táxi, os meus olhos escorriam lágrimas de tristeza, indecisão, saudade, mas também, de alegria.
Joana: Não sei o que é que é que se passou, mas vai focar tido bem. –puxou-me para ela e pousei a cabeça no seu ombro.
Quando chegamos ao quarto do hotel onde estávamos hospedadas, deixei-me cair na cama, as minhas lágrimas já tinham secado e já me sentia melhor.
Joana: O que é que aconteceu na praia? –enquanto falava sentou-se na cama ao meu lado.
Lucy: Foi... Hum... Aconteceu uma coisa na praia. –à medida que ia falando, as palavras iam ficando presas.
Joana: O que? Conta vá lá, não me escondas nada!
Lucy: Hum... Estava sentada na areia quando apareceu o Michell...
Joana: O Michell? Ele disse que ia à casa de banho... –uma voz intrigada soava cada vez mais nítida na voz dela.
Lucy: Sim o Michell, sentou-se ao meu lado e falou para mim, mas à medida que falava ia-se aproximando cada vez mais de mim até que estava tão perto, que baixou um pouco a cara e nos beijamos. Não foi nada planeado, simplesmente aconteceu.
Joana: Ó meu Deus não acredito, tu e o Michell beijaram-se!? Que lindo, eu nem consigo acreditar. Ó pá, estou tão feliz por ti!
Lucy: Gostava de estar assim tão contente...
Joana: Então porque é que não estás? Minha tu beijas-te um dos rapazes mais desejados do mundo, devias estar feliz!
Lucy: E onde é que o Filipe fica no meio disto tudo?
Joana: Pois...
Lucy: O que é que eu faço?
Joana. Tu gostas do Filipe como gostavas antes?
Ela tinha acertado em cheio, era a pergunta que eu mas temia naquele momento.
Joana: O que sentes pelo Michell é maior e mais forte, mesmo conhecendo-o à muito pouco tempo.
Lucy: Em cheio!
Joana: Então devias ligar-lhe.
Dito e feito, liguei ao Filipe para lhe dizer o que sentia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Caitulo 6

Olhar penetrante
Aproximando-se de mim, eu tentei dizer alguma coisa que não me fizesse parecer ridícula mas também não demasiado curiosa ou mesquinha.
Lucy: Hi, how are you (olá, como estás)?
Michell: Não é preciso falares inglês, toda a gente sabe que os meus pais são portugueses... –falava baixo e com um sotaque inglês, sempre adorei sotaques ingleses e isso foi outra coisa que não me deixou indiferente.
Lucy: Hum... Desculpa lá eu não sabia. Já agora belo sotaque! –as palavras que se atropelaram para me saírem da boca não foram bem aquelas que esperava.
Michell: Obrigada... –desviou a cara mas ainda consegui seguir-lhe os olhos que ficaram mais brilhantes e mais verdes.
Joana: Vá Lucy, junta-te ai ao Michell pa eu tirar uma foto! –pegou-me na mão e puxou-me para junto dele.
Ele colocou o braço por de traz das minhas costas e pousou a mão na minha cintura, e rapidamente um arrepio percorreu todo o meu corpo. Sorrimos para a câmara, a Joana tirou a fotografia e, rapidamente, ele tirou a mão na minha cintura, afastando-se e baixando a cabeça.
A Joana e o Rodrigo ficaram à volta de 1 hora a falar com o Jake, o Jacob e o William, já o Michell e eu ficamos o tempo todo calados e a trocar olhares meio estranhos.
No fim, quando já nos estávamos a despedir o Jake e o Rodrigo combinaram uma saída, visto que a banda ia ficar, em Portugal, uma semana, e decidiram também levar-me a mim e à Joana. Já eu e o Michell apenas olhamos um para o outro.
(Dia da saída)
Quando chegamos ao sítio onde tinham o Rodrigo tinha combinado com o Jake e eles já lá estavam à nossa espera. Era um esplanada à beira mar mas numa praia privada, por causa dos paparazzis.
Pedimos qualquer coisa para beber enquanto ali estávamos.
Como já estava farta de estar ali, decidi levantar-me e ir dar uma volta pela praia, sempre me ajudava a relaxar e a pensar um bocado. Sentei-me próximo da água, fechei os olhos e limitei-me a sentir o vento na cara, até que uma sobra, que me fez abrir de imediato os olhos, se aproximou e se sentou a meu lado.
Michell: Costumo ir à praia para pensar e reflectir na minha vida, e é quando faço as melhores escolhas.
Olhei nos olhos dele e eles nos meus e ficamos assim algum tempo, até que se baixou um pouco e seus os lábios começaram tocar os meus.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Capitulo 5

Dia do concerto
Demoramos mais ou menos 30 minutos até chegar a Lisboa ao sítio do concerto. À porta estava uma fila enorme, cheia de raparigas com cartazes e t-shirts com o nome da banda, eu nunca tinha visto nada assim.
Andamos mais de 15 minutos à procura do Rodrigo visto que era ele quem tinha os nossos bilhetes e nos ia dizer onde é que íamos estar a assistir ao concerto, até que por fim o encontramos.
Lucy: Fogo tamos à mais de 15 minutos à tua procura. Tens o bilhetes ou não?
Rodrigo: É pá eu nem sabia que vocês já tinham chegado... E sim tenho os bilhetes. –enquanto falava, puxou os bilhetes do bolso do casaco e estendeu-os para que os agarrasse.
Joana: É agora que os vamos conhecer? Vá lá, diz que sim! Diz que sim! –a Joana estava tão nervosa que já tinha ido à casa de banho uma dezena de vezes, já não tinha unhas para roer e estava toda a tremer.
Rodrigo: Não eles tão-se a preparar, só vamos ter com eles depois do concerto.
Lucy: Miúda aclama-te!
Rodrigo: Pois calma ou não temos que ir, se não, já não arranjam lugares na primeira fila.
O Rodrigo levo-nos até um corredor bastante longo que dava directamente até ao balcão 1, seguimos pelo corredor fora e rapidamente chegamos lá. Antes confesso que não estava nada nervosa, mas um nervoso miudinho foi-se apoderando de mim. Aquele nervosismo tinha a ver com ir ver aquele rapaz que tinha despertado algo em mim que nunca tinha sentido antes, o Michell.
O concerto tinha acabado e tinha sido muito bom e a Joana gritou tanto que já eu já nem sentia os ouvidos. O Rodrigo foi-nos buscar e encaminhou-nos até outro corredor que, sinceramente era igualzinho ao outro mas este era um pouco mais curto, até paramos em frente a uma porta que dizia “Cru$h”.
Rodrigo: Pronto chegamos, é aqui!
Joana: OMG eu nem acredito!!! –ao dizer isto quase gritou.
O Rodrigo bateu à porta e um rapaz veio abrir, mas não era nenhum membro da banda. Entramos e rapidamente o Rodrigo apresentou-nos os 4 elementos da banda.
Rodrigo: O Jake, o Jacob, o William e o Michell.
O Jake tinha o Cabelo castanho claro e olhos azuis, o Jacob tinha cabelo loiro e olhos cinzentos o William tinha cabelo castanho com madeixas loiras e olhos castanhos cor de mel.
No Michell tudo era mais perfeito mais escultural, o cabelo, castanho escuro e espetado fazia realçar os olhos verde esmeralda que à luz se tornavam mais brilhantes e mais profundos, os lábios rosa claro, eram finos e bem desenhados. O seu ar misterioso fazia-me querer aproximar e conhecer mais sobre ele. Parecia distante e frio, ao primeiro olhar, mas se olhasses melhor, mais fundo, era nítida a bondade e simplicidade em apenas um olhar.
Quando dei por mim, ele segui-me com os olhos e fazia-me sentir desconfortável, mas ao mesmo tempo, protegida e confortável.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Capitulo 4

O que se faz por uma amiga
Depois de descolarmos os lábios daquele beijo que perecia não ter fim, ele abraçou-me e ficamos ali algum tempo agarrados. A campainha vinha interromper aquele momento, despedimo-nos com mais um beijo e cada um foi para seu lado.
Já na aula de Físico-química, estava quase a dormir visto que nunca gostei nem hei-de gostar de Físico-química.
A aula finalmente tinha acabado e era hora de almoço e eu e a Joana íamos almoçar na escola.
Durante o almoço a Joana fez questão de me lembrar que no dia seguinte iria ser o concerto.
Joana: Não te esqueças, amanhã, como é Sábado, às dez vais ter a minha casa para nos maquilharmos e vestirmos. Depois a minha mãe leva-nos ao comboio. –disse ela com muita animação na voz enquanto me dava suaves toque com o, cotovelo, no meu braço.
Lucy: Pois já que tem de ser...
Joana: É pá não sejas seca, até temos passes para os bastidores e podes ir conhecer os Crush! Aqueles bonzões, AO VIVO! –enquanto dizia isto a sua voz ia aumentando de tom.
Lucy: Meu acalma-te, já percebi que é importante para ti!
Joana: Eu adoro-te! –exclamou ela e depois deu-me um beijo na cara.
Fomos despejar o tabuleiro e, de repente, uma voz familiar diz: “Ora aqui está a minha dama” e enquanto dizia isto ria entre dentes. Era o Filipe.
Cumprimentei-o com um beijo.
Filipe: Tão quê que se faz aqui? –perguntou ele puxando uma cadeira e sentando-se.
Joana: Só me faltava mais este agora... –disse ela com um tom meio irónico -Tavamos a falar do concerto a que vamos amanhã.
Filipe: Que concerto?
Joana: Ai que atrasado! O concerto da melhor banda do momento, os Crush!
Filipe: Que interessante... –sussurrou, revirando os olhos.
Joana: Deve ser muito mais interessante do que tar aqui a falar contigo!
Lucy: É pá, já chega. Fogo que cena!
Continuamos a conversar, até tocar e depois disso fomos para as aulas e quando as aulas terminaram fui para casa.
(Dia do concerto)
Já em casa da Joana, estávamo-nos a vestir e a maquilhar.
Lucy: Miúda acalma-te, taz numa pilha de nervos!
Joana: Olha porque será! Não é todos os dias que se conhece uma banda internacionalmente famosa! –resmungou ela.
Lucy: Pronto já não está cá quem falou.
Joana: E sabes que mais eles falam português, bem sabem falar um bocadinho português... Assim é muito melhor porque o meu inglês não é lá muito bom.
Lucy: Falam português?
Joana: Yap! Tas a ver o Michell, o que tu disseste que era giro, tem descendência portuguesa.
Lucy: Hum... que interessante! –disse eu em tom de gozo.
A mãe da Joana estava-nos a chamar para irmos embora se não perdíamos o comboio para Lisboa.
Joana: Este vai ser o melhor dia da minha vida!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Capitulo 3

Relação
A mensagem dizia : “Bem para ires ter com a Joaninha já podes ir, mas para vires ter comigo, como tínhamos combinado, não podes! Fiquei 30 hora à tua espera ao portão até que perguntei lá àquela miúda dos óculos da tua turma e ela disse-me que já tinhas saído.”
Só nessa altura é que me lembrei que tinha combinado ir ter com o Filipe ao  portão da escola, para irmos dar uma volta.
Joana: Então o que é tá aí escrito para teres ficado com essa cara? –Perguntou a Joana.
Lucy: É uma mensagem do Filipe. Esqueci-me de ir ter com ele como tínhamos combinado, e agora, ele tá fulo comigo. –disse eu deixando-me cair para cima da cama.
Joana: Ui isso tá feio!
Lucy: Podes querer.
Joana: Vá não fiques assim, isso passa-lhe vais ver...Ele não passa sem ti. –Disse ela sentando-se ao meu lado na cama e abraçando-me.
Lucy: Bem, acho que vou para casa. Bem vou-me embora, até amanhã. –Disse eu levantando-me da cama.
Despedimo-nos e ela acompanhou-me à porta, chamei um táxi e rapidamente cheguei a casa.
Lucy: Mãe cheguei! –Disse eu com uma voz mais alta do que eu esperava que saísse.
Mãe (Eelizabeth) : Filha anda jantar!
Lucy: Não tenho fome. Vou para o meu quarto. –disse eu começando a subir as escadas.
Mãe (Eelizabeth) : Mas filha eu fiz o jantar com tanto carinho.
Lucy: Mãe eu já disse que não quero! –resmunguei e continuei a subir as escadas.
A minha mãe continuou a falar mas eu já estava demasiado longe para a ouvir.
Entrei no quarto, peguei no computador, levei-o para a cama e liguei-o. Como era habitual fui ler os meus dois blogs preferidos “Forgive me” e “diário de bordo”.
Quando dei por mim já passava da meia noite. Vesti o pijama e tentei dormir, mas sem sucesso.
(no dia seguinte e já na escola)
A Joana, mal entrei na escola, veio a correi para mim.
Joana: Passei agora pelo Filipe, está mesmo à entrada do bloco B. Vai lá ter com ele, ele está com um ar muito abatido.
Lucy: Se estiver tão mal como eu, que não dormi a noite inteira, deve estar muito mal mesmo.
Joana: Pois eu já reparei. Vá, mas anda lá, vai ter com ele! –disse ela empurrando-me com ligeireza, quase para ter a certeza de que ia mesmo.
Corri pelo pátio da escola e rapidamente cheguei ao pé o Filipe.
Lucy: Temos que falar, eu tenho que te explicar o que aconteceu! –disse eu quase sem folgo, depois daquela correria toda.
Filipe: Eu já sei que não estavas bem a Joana já me disse. Desculpa por ter exagerado. –disse ele numa voz baixa e sempre a olhar para o chão.
Lucy: Não faz...
Enquanto dizia isto ele interrompeu-me e beijando-me, quase como se disse-se que não precisava de dizer nada, que estava tudo bem. Beijou-me com aqueles lábios grossos e envolveu-me naqueles braços morenos e musculados.


NOTA: Os blogs que referi a cima são reais e aconselho vivamente a lerem.  

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desculpem

Não sei como mas o Prefácio desapareceu mas eu já o postei novamente.
Espero que estejam a gostar do meu blog e continuem a ler :)
bjs Sara

Prefácio

A vida, por vezes, é dura com as pessoas mas muitas vezes a sorte muda.
Lucy é uma rapariga de 16 anos que vivia em Los Angels, mas, aos 7 anos o seu pai morreu e a mãe conheceu um homem português e em 4 mêses vieram viver para Portugal.
Na vida de Lucy tudo lhe corria mal, até que foi, com a sua melhor amiga Joana, a um conceto de uma internacional banda, Crush, e conhece Michell, um bembro da banda, e aí a sua vida completamente.

Capitulo 2

Descoberta
Mais um dia de escola e como sempre tinha sido uma seca total e estava super cansada e irritada com as pessoas da minha escola lá por eu gostar de me vestir de preto sou estranha e drogada...mas continuando a Joana insistiu imenso em irmos para casa dela ver um filme.
Já em casa dela depois de vermos o filme ela disse que me queria mostrar uma coisa e fomos ver o que era.
Lucy: Então o que me querias mostrar? - disse eu dando-lhe um toque suave no braço com o meu cotovelo.
Joana: É pá tem lá calma tou a ligar o meu pc! – respondeu ela um tom de “não me chateies”.
Lucy: Anda lá e não me chateies. – disse eu sorrindo e rindo entre dentes.
Ela olho-me, sorrio e revirou os olhos.
Joana: Olha-me esta mensagem que o Rodrigo me mandou para o meu mail. –disse ela apontando para o computador e pondo uma música a tocar –Olha-me bem estes bonsões! Ele diz que conhece um dos membros e arranjou dois bilhetes grátis. O Jake, eu confesso, que para mim, é o mais giro!
Lucy: Bem é assim tu sabes que eu não curto nada bandas de pop, rock ou R&B, a minha cena é mais metal e assim... – disse eu com uma voz meio estranha e com medo que ela começasse a fazer beicinho.
Joana: Mas vá lá, please, please, please, vem comigo ao concerto!!! – gritou ela ajoelhando-se á minha frente e pegando na minha mão.
Lucy: Pronto está bem, eu vou. Mas por favor vê se não voltas a fazer isso, é deprimente! – disse eu soltando uma gargalhada.
Depois disto a Joana abraçou-se a mim com tanta força que quase que não conseguia respirar.
Joana: Eu adoro-te minha menina linda de cabelo preto e pele pálida! És a minha Branca de neve Metalhead.
Lucy: Deixa-me lá ver quem são os gajos. –disse eu, baixando-me para ver a imagem que estava no monitor – Até que são giros, como é que se chama o do cabelo preto e espetado? – perguntei, sentindo que alguma coisa despertava dentro de mim, uma coisa que nunca tinha sentido antes.
Joana: Esse é o mais discreto e misterioso. – disse ela numa voz grave como se estivesse a contar uma história de terror.
Lucy: Hum...eu adoro os misteriosos... – retorqui eu num tom de gozo.  
Dito isto o meu sorriso desapareceu logo quando vi uma mensagem do Filipe o meu namorado.

domingo, 15 de maio de 2011

Capítulo 1

Bem-vindos
O meu nome é Lucy, tenho 15 anos e vivo em Portugal. Bem como já deves ter percebido o meu nome não é português, nasci em LA nos EUA.
Quando eu tinha 7 anos o meu pai morreu num acidente de automóvel. O meu pai era o pilar da minha vida, mesmo o meu melhor amigo. Passou-se um ano e a minha mãe conheceu um homem português e passados uns 4 meses viemos para Portugal.
Bem... Bem-vindo(a) à minha história!

Bem vidos ao meu Blog!

Bem vindos ao meu blog!
Bem criei este blog porque comecei a ler alguns blogs muito bons como "Forgive me" e assim, e quando dei por mim estava a escrever uma história que me parecia de algum modo especial e decidi partilha-la com vosco.
Bem espero que gostem,comentem e sigam o blog.